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Farol Santander apresenta exposição inédita sobre a história, a estética e a reinvenção do circo no Brasil

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    Redação
  • há 11 minutos
  • 3 min de leitura

Com curadoria de Diana Malzoni, a mostra convida o público a explorar, de forma lúdica e interativa, a trajetória do circo no Brasil

Imagens: Rodrigo Reis
Imagens: Rodrigo Reis

Prepare-se para voltar a sonhar. A partir de 23 de maio, o Farol Santander São Paulo transforma dois de seus andares em um picadeiro repleto de memórias, afetos e encantamento com a abertura da exposição “O Circo no Brasil”. Com curadoria de Diana Malzoni, a mostra convida o público a embarcar em uma viagem lúdica pela trajetória da arte circense no país — das raízes itinerantes aos palcos contemporâneos.


Mais do que uma exposição, é uma celebração sensorial dessa tradição viva, que mistura cultura popular, talento, superação e poesia em movimento. Tudo isso ocupa os 22º e 23º andares do edifício, com visitação aberta até 24 de agosto.


“O circo chegou ao Brasil no século XIX, e desde então espalha riso, cor e afeto pelos quatro cantos do país. Ele é arte, é restência, é memória viva”, comenta Maitê Leite, vice-presidente Executiva Institucional do Santander Brasil.


Uma visita com cheirinho de infância e alma de espetáculo

No 23º andar, os visitantes são recebidos pelo espaço “Pano de Roda”, que presta homenagem a quatro grandes palhaços que marcaram gerações: Piolin, Picolino, Arrelia e Torresmo. Ali, é possível entender como a palhaçaria brasileira foi muito além do humor — ela emocionou, criticou, educou e moldou o imaginário nacional.


A arquitetura do circo também ganha destaque: das estruturas simples dos primeiros tempos — como o “pau fincado” — até as lonas modernas inspiradas no modelo americano, a mostra revela a criatividade de quem fazia (e ainda faz) espetáculo com poucos recursos e muita paixão.


Outro ponto alto são os vídeos documentais raros, que revelam os bastidores da vida circense, depoimentos de artistas e registros históricos que humanizam o glamour do picadeiro. Um dos grandes tesouros da mostra é o filme “Sua Majestade Piolin” (1971), dirigido por Suzana Amaral, um achado cinematográfico que resgata a força de um dos maiores nomes da arte cômica brasileira.



Para tocar, brincar e se encantar

Como não poderia faltar em uma mostra sobre o circo, o público é convidado a participar ativamente: estações interativas simulam mágicas, malabares, números de equilíbrio e até truques de fakir. Há também um camarim cenográfico com espelhos, figurinos e adereços — um mergulho íntimo no universo dos bastidores.


E para fechar a visita com chave de ouro, uma instalação holográfica traz performances poéticas de artistas circenses contemporâneos, provando que o circo segue vivo, pulsando e se reinventando.


O passado e o presente dividem a lona

No 22º andar, o circo ganha narração bem-humorada pelas palhaças Emily e Manela, que conduzem os visitantes em um vídeo animado pela história do circo — da tradição oral às novas tecnologias. Maquetes detalhadas mostram como eram montadas as estruturas móveis que cruzavam o Brasil, enquanto textos e fotos revelam o cotidiano das famílias que viviam sob a lona.


A exposição também resgata a memória do circo-teatro brasileiro, com destaque para nomes como Benjamin de Oliveira, primeiro palhaço negro do país e ícone da inovação, e Antenor Pimenta, pioneiro da cenografia e dos efeitos especiais. O legado das escolas de circo também é lembrado, com foco na trajetória de Zé Wilson, fundador do Circo Spinelli e da Circo Escola Picadeiro.


Arte em movimento

A mostra ainda apresenta 20 obras de arte — entre pinturas, esculturas e fotografias — que reinterpretam o imaginário circense sob diferentes olhares e estilos. Parte dessas peças vem do acervo do Santander Brasil, além de coleções da própria curadora e do colecionador Fabio Francisco.


O Circo no Brasil

De 23 de maio a 24 de agosto de 2025

Terça a domingo, das 9h às 20h

Farol Santander São Paulo

Rua João Brícola, 24 – Centro

Ingressos no site farolsantander.com.br

Apresentado por Ministério da Cultura, Zurich Santander, Santander Asset Management e Santander Brasil

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