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Mostra destaca a amizade e colaboração entre Calder e Miró

  • Foto do escritor: Redação
    Redação
  • 31 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 23 de abr.

Mais de 150 peças evidenciam a ligação entre ambos os artistas, além de seus desdobramentos para a arte brasileira.

Joan Miró, Les Coquillages, 1969. (Imagem: Jaime Acioli © Successió Miró/ AUTVIS, Brasil, 2024).
Joan Miró, Les Coquillages, 1969. (Imagem: Jaime Acioli © Successió Miró/ AUTVIS, Brasil, 2024).

Quem passar pelo  Instituto Tomie Ohtake até 15 de setembro terá a chance de conferir a exposição ‘Calder + Miró’, que dá luz à ligação artística entre Alexander Calder (1898-1976) e Joan Miró (1893-1983). São mais de 150 obras, como esculturas, pinturas e fotografias, que além de traçar um panorama do trabalho dos artistas, evidenciarão as consequências desta amizade para o cenário artístico do Brasil.


Ocupando quase todos os espaços expositivos do Instituto Tomie Ohtake, a mostra contempla a amizade entre um dos principais escultores modernos e um dos mais famosos pintores surrealistas: o escultor norte-americano Alexander Calder e o espanhol Joan Miró. Porém, a vida levou ambos a se conhecerem em Paris, onde formaram uma amizade que impactou a arte mundial.


Miró, um dos nomes mais famosos do surrealismo, era conhecido por unir cores vibrantes e símbolos enigmáticos. Tais elementos se apresentam também nas esculturas modernas de Calder, o que indica uma relação íntima entre seus trabalhos.


Os desdobramentos dessa amizade chegou ao Brasil a partir da década de 1940, quando a abstração se tornou pauta dentre os debates artísticos. Dentre os nomes nacionais que compõem também a exposição, temos artistas que receberam influências diretas ou indiretas de Calder e Miró. Como Hélio Oiticica, Mary Vieira, Milton Dacosta e a própria Tomie Ohtake.

Alexander Calder, Constellations, 1943. Coleção Calder Foundation, Nova York
Alexander Calder, Constellations, 1943. Coleção Calder Foundation, Nova York

Com curadoria de Max Perlingeiro, acompanhado pelas pesquisas de Paulo Venâncio Filho, Roberta Saraiva e Valéria Lamego. Acompanhando todo o período expositivo de Calder+Miró, o Instituto Tomie Ohtake oferece uma programação pública inteiramente gratuita e destinada a públicos diversos.


Instigadas pelas obras e pelos processos criativos dos artistas, as diferentes atividades incluirão jogos e ativações lúdicas, oficinas práticas – como de desenho de observação em movimento e de construção de móbiles –, uma programação voltada à exploração sonora das obras, bem como cursos e rodas de conversa que exploram temas como a relação entre vanguarda brasileira e a abstração, o encontro entre arquitetura e artes visuais no Brasil, e a produção de artistas contemporâneos.


Calder + Miró

Instituto Tomie Ohtake

Rua Coropé, 88 - Pinheiros

Até 15 de setembro de 2024

De terça a domingo, das 11h às 19h.

Gratuito

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